Apresenta-se neste artigo resultado de pesquisa[1] com educadoras presas, com objetivo de travar discussão sobre a formação em serviço por elas recebida, relacionando-a a aspectos de sua prática docente e da construção de sua identidade profissional. A coleta dos dados se deu por meio de entrevistas semiestruturadas com a equipe técnica da Fundação Professor Manoel Pedro Pimentel (gerente regional, supervisor e monitora orientadora) e duas educadoras presas. Os referenciais teóricos utilizados para a compreensão da formação, dos saberes mobilizados pelas educadoras em suas ações e de aspectos de sua identidade profissional são Maurice Tardif e Carlos Marcelo Garcia. Foi possÃvel evidenciar fragilidades na formação das educadoras presas, que não possuem a formação inicial exigida para o exercÃcio da docência. Ao serem formadas no exercÃcio da função, não encontram espaço para significar sua prática pedagógica, pautada em modelos que adquiriram quando alunas, e na qual se destaca empenho pessoal das educadoras.