A Educação do Campo, à medida em que amplia sua concepção, interrogando a escola e a sociedade em sua conformação para o modelo vigente de sociedade, desencadeia a necessidade de avançar na formulação de referenciais teórico metodológicos emancipatórios, q ue vão para além da educação escolar, conforme gênese da Educação do Campo. O artigo objetiva trazer presente esta dimensão, enquanto necessidade que leva os sujeitos a inserirem se nos embates políticos de seu tempo e, por meio deste envolvimento, ir avançando na possibilidade de "fazer se classe". Assim, encaminha para as perspectivas cunhadas nas teses emancipatórias da classe trabalhadora, fundamentada nos referenciais marxistas da ontologia do ser social, que trazem para a análise a questão do conhecim entona perspectiva da formação humana. Considera se que a Educação do Campo tem condições de continuar produzindo a resistência na medida em que organização e formação se imbricam na luta por uma pedagogia contra hegemônica, mesmo neste momento em que a a dversidades do ciclo regressivo se impõem, colocando uma série de desafios para esta política pública.
Rural Education, as it expands its conception, interrogating the school and society in its conformation to the current model of society, triggers the need to advance in the formulation of emancipatory theoretical and methodological references, which go beyond school education , according to the genesis of Rural Education. The article aims to bring this dimension to bear in mind, as a necessity that leads subjects to insert themselves in the political clashes of their time and, through this involvement, to advance in the possibility of "becoming class". Thus, it leads to the perspectives coined in the emancipatory theses of the working class, based on the Marxist references of the ontology of the social being, which bring to the analysis the question of knowledge from the perspective of human formation. It is considered that the Education of the Countryside is able to continue producing resistance to the extent that organization and training are intertwined in the struggle for counterhegemonic pedagogy, even at this moment when the adversities of the regressive cycle are imposed, placing a series of challenges for this public policy.