The exile is everywhere: A reading of João Silvério Trevisan’s “Ana em Veneza”

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ISSN: 1980-1858
Editor Chefe: Kelcilene Grácia-Rodrigues
Início Publicação: 01/08/2005
Periodicidade: Trimestral

The exile is everywhere: A reading of João Silvério Trevisan’s “Ana em Veneza”

Ano: 2015 | Volume: 11 | Número: 20
Autores: Henrique Furtado de Melo, Maria Carolina de Godoy
Autor Correspondente: H. F. de Melo, M. C. de Godoy | [email protected]

Palavras-chave: Ana em Veneza, esquizoanálise, história, memória

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A proposta deste trabalho consiste numa leitura do romance Ana em Veneza, de João Silvério Trevisan, tendo como foco a observação de pistas acerca da maneira como o exílio surge como linha articulatória de reflexão em torno de aspectos culturais e artísticos. Observaremos as trajetórias das três protagonistas do romance à luz de questionamentos acerca da maneira como História e Cultura se constroem, pensando a narrativa de Trevisan como questionamento sobre quem detém o poder de escrita da cultura e do passado de um povo. Procuraremos destacar a trajetória de Ana, personagem que dá nome ao livro, percebendo como ela encontra linhas de fuga – adiantando um termo esquizoanálítico – a um processo de alienação da memória. Como bases teóricas de trabalho, trazemos a esquizoanálise de Deleuze e Guattari em diálogo com pesquisas em torno de História e memória (Benedito Nunes) e romances históricos (Antonio R. Esteves).



Resumo Inglês:

This work‟s preposition consists on a reading of João Silvério Trevisan‟s romance, Ana em Veneza, focusing on tracks of how “exile” arises as pivot point of a reflection around cultural and artistic aspects. We undertake, with this preposition, observe the three protagonists of the romance‟s trajectories in light of questions about the way History, Music, and, in the end, Culture of a commonwealth is made, thinking about Trevisan‟s narrative as a questioning about who holds the power over the writing of a people‟s culture and past. We intend to highlight Ana‟s, character that names the book, wanderings, recognizing how she finds “lines of flight” – using a schizoanalysis term in advance – to a memory alienation process. As theoretical basis, we chose Deleuze and Guattari‟ schizoanalysis, in dialogue with researchings around History and time (Benedito Nunes) and historical romances (Antonio R. Esteves).