Falar de categorias como “naturezasâ€, “culturas†e territorialidades é um caminho
sinuoso. Em suma, trata-se de um esforço de apontar a complexidade do intricamento
entre o humano com o mundo. Entre a sociedade e a natureza. Estas questões é a pedra
angular do próprio conhecimento geográfico, da epistemologia da geografia. A questão
aqui é pensar em multiplicidade de naturezas e culturas. E mais, pensar em termos de
territorialidades. A territorialidade como elemento constituinte de culturas, naturezas e
identidades. Este texto tem como pressuposto entender como que a cultura é um fator
determinante para entender os conceitos e interpretações sobre a natureza. E, ainda, um
elemento primordial na constituição das territorialidades humanas no tempo-espaço.
Acredito que a forma como lidamos com a natureza está intrÃnseco nos constructos
culturais. Nesse sentido, há uma historicidade nessas relações. E elas que dão contornos
às formas como habitamos o mundo. Este habitar é o resultado das territorialidades
humanas. O texto é, sobretudo, uma reflexão sobre o “habitar-em†e as implicações
disso sobre o modo como vemos e compreendemos o mundo, como compreendemos a
própria natureza e a cultura.
Speak about categories as “naturesâ€, “cultures†and territorialities it’s a smart way. The
objective consists to show the border line between the human thing and the world.
Between the society and nature. Those questions are the angle stone of geographic
knowledgement from the epistemologic geography. The point here is think about
multiplicity of natures and cultures. And more, think of terms that envolve
territorialities. The territorialities as an element that bild cultures, natures and identities.
This text entend to comprehend how culture is a factor to understand the concepts and
interpretations about nature. And still, an import element inside the constitution of
human territorialities in space-time. We deal with nature such as our culture does.
Definitely there’s a history on these relationships. And those are that ones which gave
the world a shape. Live is a result of human territorialities. The text, above all this, is
reflection about “living-in†and the consequences of how we see and comprehend the
world, how we understand nature and culture.