Quando em Santo Domingo, no seu discurso inicial, João Paulo II anunciou sua intenção de convocar um “sÃnodo continental†para a Igreja inteira da América, parecia selada a história das “Conferências Gerais do Episcopado latino-americano e caribenhoâ€. A impressão deixada era que não haveria mais “conferências geraisâ€. Haveria “sÃnodos continentaisâ€. A Igreja da América Latina deixaria de ser um sujeito eclesial, com iniciativas próprias, e identidade diferenciada. As iniciativas do seu “enquadramento continental†viriam de Roma, inseridas na estratégia de acompanhamento da Igreja no mundo a partir desta referência ampla e homogeneizadora, que são os continentes.