A EXPEDIÇÃO MONTAIGNE: UMA LEITURA SOB O VIÉS PÓS-MODERNO

Revista de Letras Juçara

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ISSN: 2527-1024
Editor Chefe: Emanoel Cesar Pires de Assis; Solange Santana Guimarães Morais
Início Publicação: 11/05/2017
Periodicidade: Semestral

A EXPEDIÇÃO MONTAIGNE: UMA LEITURA SOB O VIÉS PÓS-MODERNO

Ano: 2019 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: Francisco das Chagas Souza Costa
Autor Correspondente: Francisco das Chagas Souza Costa | [email protected]

Palavras-chave: A Expedição Montaigne. Ideologia. Pós-modernismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Causador de celeumas até no tocante à data de seu nascimento, o movimento artístico-cultural denominado de pós-modernismo traz em seu bojo uma série de alterações estéticas as quais não deixam de refletir algumas posições ideológicas que parecem ganhar novas configurações, mas não escapam do inevitável diálogo com o passado. É nessa perspectiva que o presente artigo se propõe a fazer uma leitura do romance A Expedição Montaigne (1982) de Antônio Callado. Situada no contexto pós-moderno, a referida obra faz uma releitura de um aspecto crucial na formação da identidade nacional (a figura do índio) o qual já foi matéria de debate para românticos e modernistas. Nesse sentido, buscar-se-á, na diegese proposta por Callado, os indícios de inovações do fazer literário desses novos tempos. Ademais, as próprias posições teóricas não consensuais em torno do pós-modernismo merecem ser ressaltadas a partir do artefato que se queira analisar. Entre outras coisas, são essas as razões que justificam e direcionam esse trabalho. Nazário (2008), Jameson (2006), Eagleton (1998), Hall (2005), entre outros, servem como suporte teórico para o desenvolvimento deste artigo. 



Resumo Inglês:

Even  when  it  comes  to  the  date  of  its  birth,  the  artistic-cultural  movement  called postmodernism  brings  with  it  a  series  of  aesthetic  changes  which  do  not  fail  to  reflect  some ideological positions that seem to gain new configurations but do not escape the inevitable dialogue with the past. It is from this perspective that the present article proposes to make a reading of the novel The Expedition Montaigne (1982) of Antônio Callado. Located in the postmodern context, this work re-read a crucial aspect in the formation of the national identity (the figure of the Indian), which has already been a subject of debate for romantics and modernists. In this sense, we will seek in the diegese proposed by Callado the indications of innovations in the literary making of these new times. More over,  the  very  non-consensual  theoretical  positions  around  postmodernism  deserve  to  be emphasized from the artifact one wishes to analyze. Among other things, these are the reasons that justify and direct this work. Nazaire (2008), Jameson (2006), Eagleton (1998), Hall (2005), among others, serve as theoretical support for the development of this article.