Com esse texto-experimento e como um cartógrafo, aventuramos nos espaços e pensamentos erráticos, nômades, liso, de Stalker, filme do cineasta russo Andrei Tarkovski e do conto “O recado do morro” do escritor João Guimarães Rosa. De certa forma, o percurso elaborado pelas expedições, os três homens de Stalker e os cinco homens de “O recado do morro”, guardam algumas vizinhanças que se desdobram sobre os problemas nos socius em que percorrem. O socius sobrecodifica os fluxos do desejo, buscando determiná-los, regulá-los. Ainda que sejam olhares singulares, filme e literatura, avultam-lhes sensações problemáticas tendo em vista as maneiras inusitadas com que os caminhos se fazem no conto e no filme. Para esse experimento, utilizamos a geofilosofia imanente deleuzeguatarriana.
With this text, which is an experiment, and as a cartographer, we venture into the erratic, nomadic, flat, spaces and thoughts from Stalker, a movie from the Russian film-maker Andrei Tarkovski and the tale “O recado do morro” by João Guimarães Rosa. Somehow the route elaborated by the expeditions, the three men from Stalker and the five men from “O recado do morro”, keep some neighborhood that unfold upon the problems in the socius in which they go through. Socius overcodes the flows os desire, seeking to determine, to regulate them. Even though they are singular sights, film and literature, loom over them problemetic sensations considering the unusual ways in which the paths take place in the tale and in the movie. In order to do this experiment, we used the imanent geophilosophy deleuzeguattarian.