O isolamento social ocasionado pela Covid-19 acarretou implicações na vida de todos, inclusive na das pessoas com deficiência. Esta pesquisa objetivou compreender, a partir de um diálogo com dez pessoas que vivem a deficiência, quais as transformações ou implicações do isolamento social nos seus cotidianos. Caracterizou-se como uma investigação emancipatória de natureza qualitativa. O resultado das conversas síncronas e assíncronas, realizadas por meio de aplicativo de mensagens, foi categorizado e as análises ocorreram à luz do Modelo Social da Deficiência, a partir da crítica feminista. O estudo revelou características e peculiaridades pertinentes à vivência da deficiência, alertando para a necessidade de atenção e cuidado nas políticas públicas e práticas profissionais para assegurar uma vida com dignidade e inclusão, sobretudo em tempos de pandemia.