O objetivo deste artigo é discutir o tema da “experiência mÃstica†à luz da obra As variedades de experiência religiosa (1902), de William James. Examinar os diferentes tipos de estados mÃsticos de consciência nos permitirá avaliar de que modo a filosofia poderia pensar o misticismo sem ultrapassar os limites da experiência. Como fio condutor deste estudo, assumimos a hipótese de que o tratamento pragmatista conferido por James à religiosidade privilegia certos aspectos psicológicos do misticismo, sem ceder à s tendências mais especulativas que buscam no mÃstico um modelo para a compreensão da verdade metafÃsica.
This paper aims to discuss the theme of “mystical experience†in light of the work The varieties
of religious experience (1902), of William James. Examining the different types of mystical
states of consciousness will allow us to assess in which way the philosophy might think mysticism
without exceeding the limits of experience. As a guiding principle of this study, we assume
the hypothesis that the pragmatist treatment given by James to religiosity priorizes some
psychological aspects of the mysticism, without yielding the speculative trends that seek, in the
mystic, a model for understanding the metaphysical truth.