A EXPERIMENTAÇÃO EM A PAIXÃO SEGUNDO G.H., DE CLARICE LISPECTOR
Revista Discentis
A EXPERIMENTAÇÃO EM A PAIXÃO SEGUNDO G.H., DE CLARICE LISPECTOR
Autor Correspondente: A. S. de Jesus | [email protected]
Palavras-chave: Clarice Lispector, Clínica Expandida, Experimentação, Saúde
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Resumo Português:
Este artigo elabora uma análise da noção de experimentação a partir dos pensamentos poéticos de Clarice Lispector em A paixão segundo G.H., de modo a examinar o corpo-texto de Clarice como um espaço clínico, ou seja, clínica expandida, dentro de uma perspectiva da filosofia, arte contemporânea, teoria e crítica literária. Abre-se aqui um diálogo dessas noções com nossas práticas estético-políticas, tornando Clarice contemporânea de nosso tempo e considerando seu texto um ensaio teórico-crítico-experimental. Conceitos como o de afirmação da vida, de Nietzsche; Produção de presença, de Gumbrecht; Crueldade, de Artaud; Clínica e experimentação, de Deleuze e Roberto Corrêa dos Santos dialogarão com o romance em questão inquirindo-o sobre suas formas de produção de saúde via experimentação.