Nos últimos tempos, ocorreu um aumento na quantidade total de pessoas idosas no Brasil, resultante do aumento da longevidade. Diante desse cenário, é necessário se atentar às diferentes doenças que acometem esse intervalo etário, com destaque às síndromes demenciais. A musicoterapia vem colaborando para a melhora da qualidade de vida de idosos institucionalizados. Ao ser combinada com a prática clínica, a musicoterapia melhora a eficácia do tratamento, contribuindo para aprimorar tanto a qualidade de vida quanto a saúde mental e física do indivíduo idoso. O objetivo deste artigo é esclarecer, através de uma revisão integrativa, as vantagens e a efetividade da musicoterapia junto ao tratamento clínico no manejo dos pacientes idosos que apresentam demência. Foram utilizadas as bases de dados National Library of Medicine (PubMed) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 10 artigos. Os resultados mostraram dois achados principais: melhora do estado cognitivo e redução dos sintomas depressivos. Após a avaliação destes estudos, notou-se que essa forma de intervenção permite um resgate da independência e uma maior interação entre os idosos moradores de asilos, promovendo, consequentemente, benefícios no que tange à saúde mental e física e, também, proporciona avanços a nível motor, cognitivo, resgatando as boas lembranças e anulando os sentimentos depressivos decorrentes da solidão.