EXPRESSÕES DE COMPAIXÃO: PRÁTICAS ORGANIZACIONAIS NO RESCALDO DE UMA CRISE

RBEO - REVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS ORGANIZACIONAIS

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ISSN: 2447 4851
Editor Chefe: Cintia Rodrigues de Oliveira Medeiros
Início Publicação: 31/12/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Administração

EXPRESSÕES DE COMPAIXÃO: PRÁTICAS ORGANIZACIONAIS NO RESCALDO DE UMA CRISE

Ano: 2015 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Ace Volkmann Simpson, Stewart Clegg, Miguel Cunha e Pina, Ana Regina Marcelino
Autor Correspondente: Ace Volkmann Simpson | [email protected]

Palavras-chave: Compaixão; Crise; Estudos Organizacionais; Teoria Prática; Teoria Social

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A compaixão é quase universalmente considerada um tema importante na literatura sobre gestão de crises. Contudo, a perspetiva dominante aborda a compaixão de um modo instrumental, como se se tratasse de uma ferramenta prática para veicular mensagens destinadas a alcançar objectivos de proteção dos ativos organizacionais. Os resultados revelados por este estudo sobre a compaixão proporcionada (ou não proporcionada) a funcionários durante e após a crise das cheias de Brisbane em Janeiro de 2011, aprofundam a noção da gestão de crises como processo contínuo, e não como resposta reativa face ao desastre no momento em que este ocorre. Três implicações principais foram extraídas do estudo: (1) os discursos compassivos e os esquemas de categorização devem ser articulados de forma clara na organização antes da crise (i.e. as organizações compassivas devem expressar compaixão como prática quotidiana); (2) é necessário que as políticas e práticas de compaixão estejam presentes nas rotinas e políticas do dia-a-dia; (3) finalmente, as iniciativas tomadas pela organização como respostas compassivas não conduzem necessariamente a resultados positivos. Os resultados devem, na verdade, ser avaliados e corrigidos à medida que as ações vão sendo desenroladas.



Resumo Inglês:

Compassion is almost universally acknowledged as an important issue in the crisis management literature. The dominant perspective, however, approaches compassion instrumentally as a practical tool for conveying messages to achieve goals of protecting organizational assets. The findings of this study on the compassionate support offered (or not) to employees during and after the Brisbane flood crisis of January 2011 provide insight into crisis management as continuous process rather than a reactionary response to disaster when it arises. Three significant policy implications are generated in relation to organizational response and processes of compassion in times of crisis: First, compassionate discourses and categorization schemas should be clearly articulated within the organization before crisis (i.e. compassionate organizations express compassion as quotidian practice). Second, compassionate policies and practices need to be embedded in ongoing organizational routines and policies. Third, initiatives framed as compassion responses should not be assumed to necessarily create positive outcomes; rather, outcomes should be assessed on an ongoing basis.



Resumo Espanhol:

La compasión es considerada casi universalmente un tema importante en la literatura sobre la gestión de crisis. Sin embargo, la perspectiva dominante aborda la compasión de una manera instrumental, como si fuera un instrumento práctico para transmitir mensajes diseñados para lograr los objetivos de protección de activos de la organización. Los resultados revelados por este estudio que proporcionó la compasión (o no incluido) a los empleados durante y después de la crisis de las inundaciones en Brisbane en enero de 2011, profundizan el sentido de la gestión de crisis como un proceso continuo, en lugar de la respuesta reactiva contra el desastre cuando esto ocurre. Tres implicaciones importantes se extraen del estudio: (1) los discursos compasivos y esquemas de categorización deben articularse claramente en la organización antes de la crisis (es decir, las organizaciones humanitarias deben expresar la compasión como la práctica diaria); (2) requiere que las políticas y prácticas de la compasión están presentes en las rutinas y políticas del día a día; (3) Por último, las iniciativas adoptadas por la organización de las respuestas compasivas no necesariamente conducen a resultados positivos. Los resultados de hecho deben ser evaluados y corregidos a medida que se desenrolla el cepo.