EXTRAÇÃO DE METAIS TÓXICOS EM SOLOS CONTAMINADOS UTILIZANDO O MILHO COMO POSSÍVEL FITORREMEDIADOR
Colloquium Exactarum
EXTRAÇÃO DE METAIS TÓXICOS EM SOLOS CONTAMINADOS UTILIZANDO O MILHO COMO POSSÍVEL FITORREMEDIADOR
Autor Correspondente: Joaquim Rodrigues de Oliveira Neto | [email protected]
Palavras-chave: fitoextração; toxicidade; biomassa seca; tolerância; hiperacumulação
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
A fitorremediação é uma alternativa na descontaminação do meio ambiente, no qual utilizam as plantas capazes de absorver os íons contaminantes. Deste modo, a pesquisa científica tem como objetivo de verificar se o milho consegue fitoextrair, acumular, hiperacumular e tolerar os metais tóxicos na biomassa vegetal em solos contaminados antropicamente. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, composto por quatro tratamentos com quatro repetições, totalizando dezesseis parcelas para cada contaminante. A aplicação dos metais e do EDTA foram realizados na forma de solução, contaminando o solo após 46 dias da maturação do milho em vasos. As concentrações foram acima dos valores de intervenção da CETESB. As análises do solo e dos tecidos vegetais foram realizadas pelo Espectrômetro de Absorção Atômica, no qual resultaram em concentrações significativas. Os resultados da Analise de Variância e Teste de Tukey post-hoc, sofreram uma redução da biomassa seca e um aumento da quantidade acumulada. O milho foi tolerante a maior dose de chumbo, porém foi intolerante as maiores doses de cádmio e cromo. Deste modo, os resultados indicaram que o milho fitoextraiu os contaminantes eficientemente, porém não pode ser utilizado como fitorremediadora em locais contaminados pois provocam a intoxicação alimentar para os seres vivos, uma vez que o milho é utilizado no Brasil e no mundo para alimentação animal e para indústria alimentícia de altas qualidades nutricionais e energéticas.
Resumo Inglês:
The phytoremediation is an alternative in the decontamination of the environment, in which plants capable of absorbing contaminating ions are used. Thereby, the scientific research aims to verify if the corn can phytoextract, accumulate, hyperaccumulate and tolerate toxic metals in the plant biomass in anthropically contaminated soils. The experimental design was completely randomized, consisting of four treatments with four replications, totaling sixteen portions for each contaminant. The application of metals and EDTA were carried out in the form of a solution, contaminating the soil 46 days after maize maturation in pots. The concentrations were above the intervention values of CETESB. Soil andplant tissues analyzes were performed by the Atomic Absorption Spectrometer, which resulted in significant concentrations. The results of the Analysis of Variance and post-hoc Tukey's Test, suffered a reduction in dry biomass and an increase in the accumulated amount. Corn was tolerant to the highest dose of lead, but it was intolerant to the highest doses of cadmium and chromium. Thus, the results indicated that the maize phytoextracted contaminants efficiently, but it cannot be used as a phytoremediator in contaminated sites because they cause food poisoning for the living beings, once corn is used in Brazil and worldwide for animal feed and for the food industry of high nutritional and energy qualities.
