A toxicidade dermatológica local decorrente do extravasamento de drogas antineoplásicas consiste em um dos principais efeitos adversos da terapia antineoplásica, sendo considerada uma autêntica emergência oncológica. Dado o exposto, a prevenção dessa complicação é uma importante medida, uma vez que gera estresse na equipe de enfermagem e pode causar danos irreparáveis ao paciente. O objetivo foi avaliar o conhecimento da equipe de enfermagem de um Ambulatório de Quimioterapia Adulto sobre o extravasamento de drogas antineoplásicas. Esta é uma pesquisa exploratório-descritiva, de natureza quantitativa, desenvolvida em um hospital filantrópico, referência em oncologia na cidade de Curitiba (PR). A amostra foi composta por nove funcionários da equipe de enfermagem (33% enfermeiros e 67% técnicos de enfermagem). Os sinais e sintomas do extravasamento mais citados foram edema (89%), hiperemia (78%), dor (67%) e queimação/ardor (33%). Com relação aos fatores de risco para o extravasamento os mais citados foram “local da punção†(44%), “condições do membro puncionadoâ€(33%) e “veias esclerosadas†(33%). Não houve consenso quanto à correta ordem de punção das veias para realização de quimioterapia. A prevenção do extravasamento é uma preocupação constante na prática clÃnica dos enfermeiros. Neste estudo, traz-se a importância de um aperfeiçoamento em serviço e a elaboração de uma diretriz clÃnica, a fim de que os profissionais identifiquem os pacientes com maior risco de extravasamento, procurando evitá-lo, em vez de apenas tratá-lo após ocorrido.