EXTRAVASAMENTO DE DROGAS ANTINEOPLÁSICAS: AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

Reme-Revista Mineira de Enfermagem

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ISSN: 1415-2762
Editor Chefe: Adelaide de Mattia Rocha
Início Publicação: 30/11/1997
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Enfermagem

EXTRAVASAMENTO DE DROGAS ANTINEOPLÁSICAS: AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

Ano: 2011 | Volume: 15 | Número: 4
Autores: Franciane Schneider, Edivane Pedrolo
Autor Correspondente: Franciane Schneider | [email protected]

Palavras-chave: Enfermagem, Antineoplásicos, Conhecimento, Extravasamento de Materiais Terapêuticos e Diagnósticos.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A toxicidade dermatológica local decorrente do extravasamento de drogas antineoplásicas consiste em um dos principais efeitos adversos da terapia antineoplásica, sendo considerada uma autêntica emergência oncológica. Dado o exposto, a prevenção dessa complicação é uma importante medida, uma vez que gera estresse na equipe de enfermagem e pode causar danos irreparáveis ao paciente. O objetivo foi avaliar o conhecimento da equipe de enfermagem de um Ambulatório de Quimioterapia Adulto sobre o extravasamento de drogas antineoplásicas. Esta é uma pesquisa exploratório-descritiva, de natureza quantitativa, desenvolvida em um hospital filantrópico, referência em oncologia na cidade de Curitiba (PR). A amostra foi composta por nove funcionários da equipe de enfermagem (33% enfermeiros e 67% técnicos de enfermagem). Os sinais e sintomas do extravasamento mais citados foram edema (89%), hiperemia (78%), dor (67%) e queimação/ardor (33%). Com relação aos fatores de risco para o extravasamento os mais citados foram “local da punção” (44%), “condições do membro puncionado”(33%) e “veias esclerosadas” (33%). Não houve consenso quanto à correta ordem de punção das veias para realização de quimioterapia. A prevenção do extravasamento é uma preocupação constante na prática clínica dos enfermeiros. Neste estudo, traz-se a importância de um aperfeiçoamento em serviço e a elaboração de uma diretriz clínica, a fim de que os profissionais identifiquem os pacientes com maior risco de extravasamento, procurando evitá-lo, em vez de apenas tratá-lo após ocorrido.