A fábrica da paróquia e o bispo: política ultramontana e o patrimônio eclesiástico no primeiro bispado de Alagoas (1901 a 1910)

Manduarisawa

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ISSN: 2527-2640
Editor Chefe: Monize Melo da Silva Chaves
Início Publicação: 22/09/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

A fábrica da paróquia e o bispo: política ultramontana e o patrimônio eclesiástico no primeiro bispado de Alagoas (1901 a 1910)

Ano: 2025 | Volume: 9 | Número: Não se aplica
Autores: César Leandro Santos Gomes
Autor Correspondente: César Leandro Santos Gomes | [email protected]

Palavras-chave: Ultramontanismo, correspondências, patrimônio eclesiástico, história de Alagoas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O texto a seguir analisa as representações da "política ultramontana" e sua relação com o patrimônio eclesiástico durante o bispado de Dom Antônio Castilho Brandão em Alagoas (1901-1910). O estudo se concentra no período posterior à Proclamação da República, buscando compreender como Dom Antônio, alinhado ao projeto católico da época, administrou o patrimônio da Igreja, normatizou práticas religiosas e disciplinou o clero. Reconhecido por seus biógrafos como o fundador do seminário diocesano, Dom Antônio demonstrava grande preocupação com a gestão dos bens patrimoniais da Igreja, como evidenciado em suas correspondências com os párocos. Utilizando-se da História Cultural (CHARTIER, 1989) e da análise crítica do discurso (FAIRCLOUGH, 2001), o estudo busca desvendar os elementos e as adaptações do projeto de reestruturação do catolicismo em Alagoas durante as primeiras décadas da República.



Resumo Inglês:

The following text aims to analyze the ultramontane policy and its interaction with the issue of ecclesiastical heritage during the bishopric of Dom Antônio Castilho Brandão in Alagoas, in the period from 1901 to 1910. During his pastoral government, there are indications of his alignment with the Catholic project after the proclamation of the Republic, evidenced by his attempt to manage the Church’s heritage, standardize religious practices, and discipline the clergy. Recognized by his biographers as the founder of the diocesan seminary, the issue of patrimonial goods stands out in his correspondence with the parish priests. Through dialogue with Cultural History (Chartier, 1990) and Content Analysis (Fairclough, 2011), we seek to understand the nuances and adaptations that occurred in the project of restructuring Catholicism in Alagoas.