O presente texto analisa a formação de um novo sujeito coletivo na São Paulo do perÃodo 1951-1964, representado pela aliança entre classe trabalhadora, classes populares e setores da classe média. Esta configuração sócio-polÃtica foi possÃvel em um contexto histórico em que contradições surgidas no chão da fábrica, nos locais de moradia e na polÃtica se combinaram e lutas conjuntas foram articuladas. O "sistema populista" foi, assim, forçado além de seus limites, esgotando seus mecanismos de incorporação.