O objetivo deste artigo é problematizar o conceito de ecolalia como “patologia da fala†por meio do questionamento de alguns conceitos tradicionais do senso comum que vigoram em nossa sociedade sobre lÃngua, fala e sujeito. A teoria da enunciação de Èmile Benveniste (2005) propõe um olhar diferente sobre a lÃngua e a fala que, por sua vez, gera implicações tanto de cunho individual, para o falante, como social, para aqueles com quem o falante convive. A pequena contribuição que esperamos oferecer por meio de nossas posições, enquanto pesquisadores principiantes de Benveniste, de uma criança de três anos com diagnóstico de “ecolálicaâ€, vai ao encontro dos estudos linguÃsticos que veem a patologia como um sintoma da linguagem (FLORES, 2007) e o sujeito como “único e irredutÃvel†(NORMAND, 1996).