Família e poder político na Paraíba através do livro Menino de Engenho, de José Lins do Rego: literatura e história sob o viés da História Cultural.

Revista Em Perspectiva

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ISSN: 2448-0789
Editor Chefe: Ana Rita Fonteles Duarte
Início Publicação: 10/12/2015
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: História

Família e poder político na Paraíba através do livro Menino de Engenho, de José Lins do Rego: literatura e história sob o viés da História Cultural.

Ano: 2018 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Q. G. F. Barros
Autor Correspondente: Q. G. F. Barros | [email protected]

Palavras-chave: história, literatura, menino de engenho

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Propomos neste trabalho uma breve discussão a respeito das questões conflituosas que envolvem o ofício do historiador e sua produção, tendo como ponto de partida a utilização da literatura como fonte para a história. Leva-se em consideração o conhecimento histórico enquanto ciência e prática narrativa, a partir da análise do romance paraibano “Menino de engenho” do autor José Lins do Rego. Para tanto, dialogamos com autores que nos permitem obter um olhar ampliado e profundo sobre a discussão a respeito da verdade e ficção que permeiam o trabalho do historiador e refletimos sobre as ações do historiador enquanto método e sua produção enquanto narrativa (texto), tomando por base reflexões sobre o conceito e utilização da representação versus a “verdade histórica” como aparato teóricometodológico.



Resumo Inglês:

We propose in this work a brief discussion about the conflictual issues that involve the craft of the historian and its production, starting with the use of literature as a source for history. Historical knowledge is taken into account as a narrative science and practice, based on the analysis of the novel by José Lins do Rego from Paraibano novel "Menino de engenho". In order to do so, we have dialogues with authors that allow us to obtain an extended and profound view of the discussion about truth and fiction that permeate the work of the historian and reflect on the actions of the historian as a method and its production as narrative (text). base reflections on the concept and use of representation versus "historical truth" as a theoretical-methodological apparatus.