FAMÍLIA NO NEOLIBERALISMO E NAS SUAS ALIANÇAS NEOCONSERVADORAS

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ISSN: 2236-8493
Editor Chefe: Rita de Cássia Pereira Farias
Início Publicação: 29/06/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Arquitetura e urbanismo, Área de Estudo: Demografia, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Economia, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

FAMÍLIA NO NEOLIBERALISMO E NAS SUAS ALIANÇAS NEOCONSERVADORAS

Ano: 2024 | Volume: 35 | Número: 1
Autores: Rodrigo Augusto Tadeu Martins Lealda Silva
Autor Correspondente: Rodrigo Augusto Tadeu Martins Lealda Silva | [email protected]

Palavras-chave: Neoliberalismo, Neoconservadorismo, Família

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo tem por objetivo construir um diálogo entre as concepções historicizadas da família e do familismo no Serviço Social brasileiro e análises críticas contemporâneas do neoliberalismo, especificamente sob o viés de aprofundamento nas raízes históricas dos ideais neoliberaise da lógica gerencialista em voga. Para tanto, aproxima-se da crítica filosófica marxista feminista à captura de pautas e de lutas progressistas pelo que se denominou neoliberalismo progressista, inserindo-se no debate mais amplo da vertente de análises do neoliberalismo queproblematiza sua implementação desde seus projetos teóricos até o chamadoneoliberalismo real.Por meio de pesquisa bibliográfica orientada pelomaterialismo histórico-dialético, situa-se a crítica atual ao familismo no âmbito conjunturaldas alianças políticas de ocasião entre setores econômicos neoliberaise setores religiosos conservadores, as quaispossibilitaram a ascensão e a operação de governos de extrema-direita pelo mundo, e, por conseguinte, amplificaram a culpabilização das famílias, as violações de direitos e a retirada do Estado da esfera das políticas públicas sociais.



Resumo Inglês:

This article aims to build a dialogue between the historicized conceptions of the family and familism in Brazilian Social Service and contemporary critical analyzes of neoliberalism, specifically from the perspective of deepening the historical roots of neoliberal ideals and the managerial logic in vogue. To this end, it approaches the feminist Marxist philosophical critique of the capture of progressive agendas and struggles for what was called progressive neoliberalism, inserting itself in the broader debate of the analysis of neoliberalism that problematizes its implementation from its theoretical projects to the so-called real neoliberalism. Through bibliographical research guided by historical-dialectical materialism, the current criticism of familism is located within the conjunctural scope of occasional political alliances between neoliberal economic sectors and conservative religious sectors, which enabled the rise and operation of extreme governments. right around the world, and, consequently, amplified the blaming of families, violations of rights and the withdrawal of the State from the sphere of public social policies.



Resumo Espanhol:

Este artículo tiene como objetivo construir un diálogo entre las concepciones historizadas de familia y familismo en el Servicio Social brasileño y los análisis críticos contemporáneos del neoliberalismo, específicamente desde la perspectiva de profundizarlas raíces históricas de los ideales neoliberales y la lógica gerencial en boga. Para ello, aborda la crítica filosófica feminista marxista a la captura de agendas y luchas progresistas por lo que se llamó neoliberalismo progresista, insertándose en el debate más amplio del análisis del neoliberalismo que problematiza su implementación desde sus proyectos teóricos hasta los llamados verdadero neoliberalismo. A través de una investigación bibliográfica guiada por el materialismo histórico-dialéctico, la crítica actual al familismo se ubica en el ámbito coyuntural de alianzas políticas ocasionales entre sectores económicos neoliberales y sectores religiosos conservadores, que permitieron el surgimiento y funcionamiento de gobiernos extremistas en todo el mundo. , en consecuencia, amplificó las culpabilizaciones a las familias, las violaciones de derechos y el retiro del Estado del ámbito de las políticas públicas sociales.