Farinha e carne no sertão. Fome e carestia no litoral: aspectos do mercado interno no Rio Grande do Norte (séc. XVIII a XIX)

Revista Galo

Endereço:
Avenida Parque das Lagoas - Parque das Árvores
Parnamirim / RN
59154325
Site: https://revistagalo.com.br/
Telefone: (84) 8159-0708
ISSN: 2675-7400
Editor Chefe: FRANCISCO ISAAC D. DE OLIVEIRA
Início Publicação: 20/04/2020
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Arqueologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia

Farinha e carne no sertão. Fome e carestia no litoral: aspectos do mercado interno no Rio Grande do Norte (séc. XVIII a XIX)

Ano: 2021 | Volume: 3 | Número: 3
Autores: DIAS, T. A.
Autor Correspondente: DIAS, T. A. | [email protected]

Palavras-chave: Câmara de Natal. Rio Grande do Norte. Mercado interno

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

RESUMO: Partindo da análise de dois gêneros básicos da alimentação colonial que foram objetos de regulação direta das instituições administrativas coloniais, a farinha de mandioca e a carne bovina, o presente artigo visa contribuir com a escassa discussão historiográfica norte-rio-grandense sobre o mercado interno e as dinâmicas mercantis coloniais durante o século XVIII e primeira metade do XIX, notadamente, da cidade do Natal. Com base nos registros da Câmara de Natal, cartas de sesmarias e outras fontes documentais, bem como amparado nas proposituras teóricas do historiador econômico Istvan Hont, concluímos que o comércio interno no Rio Grande do Norte, em geral, e na cidade de Natal, em particular, ganhou conjunturas de estabilidade e superação de problemas de abastecimento a partir da conquista colonial dos sertões e das prerrogativas institucionais de controle auferidas pela Câmara de Natal.



Resumo Espanhol:

RESUMEN: Desde el análisis de los tipos básicos de alimentos coloniales que fueron objeto de regulación directa por parte de las instituciones administrativas coloniales, la harina de mandioca y la carne vacuna, este artículo tiene como objetivo contribuir a la escasa discusión historiográfica en el mercado interno de Río Grande del Norte y la dinámica mercantil colonial durante el siglo XVIII y la primera mitad del XIX, especialmente en la ciudad de Natal. Basándose en los registros de la Cámara de Natal, cartas de sesmarias y otras fuentes documentales, así como amparado en los planteamientos teóricos del historiador económico Istvan Hont, concluimos que el comercio interno en Río Grande del Norte, en general, y en la ciudad de Natal, en particular, ganó estabilidad y superó problemas de abastecimiento como resultado de la conquista colonial del interior y de las prerrogativas institucionales de control obtenidas por la Cámara de Natal.