A esquizofrenia apresenta quadros psicóticos caracterizados por sintomas positivos e negativos. A patologia se manifesta primeiramente nos homens e mais tardiamente entre as mulheres, tendo uma prevalência mundial de 1%. O tratamento apresenta um alto custo para os pacientes, e além do gasto financeiro há um desgaste psicológico tanto do portador quanto dos familiares. Os pacientes necessitam de um grande auxílio para fazer a correta utilização dos medicamentos, além disso, os fármacos apresentam relevantes efeitos colaterais e adversos. Este trabalho apresenta como objetivo geral pesquisar quais são os principais tratamentos farmacológicos disponíveis para o tratamento da doença e os que o SUS disponibiliza. O estudo foi desenvolvido através de uma revisão bibliográfica mediante a dados eletrônicos especializados na área, Scielo principalmente, em língua portuguesa, do ano de 1995 até 2019. Os termos utilizados foram “esquizofrenia”, “antipsicóticos”, “efeitos adversos dos antipsicóticos”, “síndrome metabólica na esquizofrenia”, “impactos da esquizofrenia”, “antipsicóticos típicos e atípicos” e etc. Devido a toda essa problematização deve-se adotar uma farmacoterapia que tenha como objetivo melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento com medicamentos antipsicóticos típicos apresentam efeitos mais eficazes para os sintomas positivos, porém, demonstram forte relação com os efeitos extrapiramidais, caracterizados por problemas nos movimentos e disfunção sexual. A subclasse nomeada de atípica apresenta um melhor resultado para controle dos sintomas negativos, e menor conexão com os efeitos extrapiramidais, porém com complicações referentes à síndrome metabólica. As diretrizes terapêuticas não impõem preferência de uso no esquema terapêutico, apenas que seja uma monoterapia. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece como forma de tratamento os antipsicóticos típicos, e apenas em caso de esquizofrenia refratária é oferecido os antipsicóticos atípicos. O farmacêutico tem importante papel na diminuição desses graves efeitos adversos através de intervenções farmacêuticas.
Schizophrenia presents psychotic symptoms characterized by positive and negative symptoms. The pathology manifests itself first in men and later in women, with a worldwide prevalence of 1%. Treatment is costly for patients, and in addition to the financial expense, it causes psychological distress to both the patient and their family members. Patients require great assistance to use their medications correctly, and the drugs have significant side effects and adverse effects. The general objective of this work is to research the main pharmacological treatments available for the treatment of the disease and those that the SUS provides. The study was developed through a bibliographic review using specialized electronic data in the area, mainly Scielo, in Portuguese, from 1995 to 2019. The terms used were “schizophrenia”, “antipsychotics”, “adverse effects of antipsychotics”, “metabolic syndrome in schizophrenia”, “impacts of schizophrenia”, “typical and atypical antipsychotics”, etc. Due to all these issues, pharmacotherapy should be adopted with the aim of improving the quality of life of patients. Treatment with typical antipsychotic medications has more effective effects for positive symptoms, but demonstrates a strong relationship with extrapyramidal effects, characterized by movement problems and sexual dysfunction. The subclass called atypical presents a better result for controlling negative symptoms, and less connection with extrapyramidal effects, but with complications related to metabolic syndrome. The therapeutic guidelines do not impose a preference for use in the therapeutic scheme, only that it be a monotherapy. The Unified Health System (SUS) offers typical antipsychotics as a form of treatment, and atypical antipsychotics are only offered in cases of refractory schizophrenia. The pharmacist plays an important role in reducing these serious adverse effects through pharmaceutical interventions.