Este artigo pretende apresentar criticamente algumas definições usuais de estilo, conforme o livro de Enkvist et alii, Lingüística e Estilo. Dividimo-las em dois grupos de definições, num deles listamos definições de cunho metafísico e psicológico; noutro, algumas de caráter mais lingüístico, em se que consideram os seguintes fatores: ênfase; escolha; características individuais; desvio de uma norma; conjunto de características coletivas; e relações entre entidades lingüísticas formuláveis em textos mais extensos que a sentença. Ao final, feito o balanço, concluímos que a concepção riffaterreana é a que melhor satisfaz os requisitos para a existência da Estilística.