Objetivos: examinar a prevalência e os tipos de limitação funcional entre residentes de Belo Horizonte, sua associação com caracterÃsticas individuais e sua distribuição de acordo com o Ãndice de vulnerabilidade à saúde. Métodos: utilizaram-se dados do inquérito domiciliar sobre fatores de risco para doenças crônicas e morbidade referida – InqDANT e do Ãndice de vulnerabilidade à saúde (IVS). Foram realizadas análise descritiva e análise bivariada. Resultados: entre os 2.255 participantes, 54,4% eram mulheres, com mediana de idade de 35,0 anos; 12,3% relataram limitação funcional, com maior proporção entre os residentes nas áreas de elevado/muito elevado risco (p 60 anos), sexo feminino, menos escolaridade, baixa renda e autoavaliação de saúde ruim. A mediana de idade foi menor no estrato de elevado/muito elevado risco (45,0 anos) quando comparado com os estratos de médio (50,0) e de baixo risco (52,0) (p= 0,013). Os tipos de limitação funcional mais relatados foram: cansaço (38,9%), dificuldade para andar (36,0%) e problemas na coluna (21,9%), concentrados nas áreas de mais vulnerabilidade à saúde. Conclusão: os resultados obtidos podem contribuir para as recomendações que objetivam minimizar os impactos sobre as condições de saúde e sobre a qualidade de vida dos indivÃduos com limitação funcional da cidade de Belo Horizonte, especialmente daqueles vivendo em áreas de mais vulnerabilidade à saúde.