Fatores associados ao bem-estar subjetivo em mulheres participantes de um programa social em Minas Gerais, Brasil, 2017

Journal of Health & Biological Sciences

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ISSN: 23173076
Editor Chefe: Manoel Odorico de Moraes Filho
Início Publicação: 31/12/2012
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Fatores associados ao bem-estar subjetivo em mulheres participantes de um programa social em Minas Gerais, Brasil, 2017

Ano: 2018 | Volume: 6 | Número: 4
Autores: Keila Raiany Pereira Silva, Maria de Fátima de Matos Maia, Celina Aparecida Gonçalves Lima, Thatiana Maia Tolentino, Jean Claude Lafetá, Geraldo Magela Durães, Jaime Tolentino Miranda Neto
Autor Correspondente: Keila Raiany Pereira Silva | [email protected]

Palavras-chave: planejamento em saúde e bem-estar, atividade física, indicadores de qualidade de vida.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: o bem-estar subjetivo se refere a como as pessoas se sentem e avaliam suas vidas. Largamente insinua-se que uma pessoa com altas taxas de bem-estar subjetivo encontra-se satisfeita com a vida e possui altas taxas de afetos positivos e relativa falta de afetos negativos. Objetivo: estimar a prevalência do bem-estar subjetivo de mulheres participantes de um programa social, bem como seus fatores associados. Métodos: estudo epidemiológico, transversal e analítico, no qual a amostra contou com 321 mulheres participantes de um programa social, com idades diversas, do Polo 1 (entre os 29 estudados). As características sociodemográficas e aquelas relacionadas à saúde foram consideradas variáveis independentes, assim como o bem-estar subjetivo foi a dependente. As variáveis foram avaliadas por frequências absolutas e relativas, e a magnitude da associação entre elas foi avaliada pela Razão de Prevalência bruta e ajustada, estimada mediante o modelo de Poisson com variância robusta. Resultados: a maioria das mulheres analisadas era casada (52,4%) e com obesidade (70,3%) e bem-estar subjetivo acima da média (62,8%). As mulheres com 40 anos ou mais apresentaram maior probabilidade de deter melhores índices de bem-estar subjetivo (RP=1,32), enquanto mulheres obesas apresentaram menor probabilidade de apresentar índices satisfatórios de bem-estar subjetivo (RP=0,77). Conclusão: mulheres com idade mais elevada apresentaram maior probabilidade de melhores índices de bem-estar subjetivo, enquanto obesas apresentaram menor probabilidade de índices satisfatórios de bem-estar subjetivo.



Resumo Inglês:

Introduction: Subjective well-being refers to how people feel and value their lives. Very broadly it is implied that a person with high rates of subjective well-being is satisfied with life and has high rates of positive affects and relative lack of negative affects. Objective: to estimate the prevalence of the subjective well-being of practicing individuals of a physical activity program, as well as its associated factors. Methods: an epidemiological, cross-sectional and analytical study, whose sample had 321 women participating in a social program, of different ages, from Polo 1 (among the 29 studied). Sociodemographic and health-related characteristics were considered independent variables, just as subjective well-being was dependent. The variables were evaluated by absolute and relative frequencies and the magnitude of the association between them was evaluated by the gross and Adjusted Prevalence Ratio, estimated using the Poisson model with robust variance. Results: the majority of the women analyzed were married (52.4%) and obese (70.3%) and subjective well-being above average (62.8%). Women who were 40 years of age or older were more likely to have better subjective well-being (PR=1.32), whereas obese women were less likely to present satisfactory subjective well-being (PR=0.77). Conclusion: women with higher age were more likely to have better subjective well-being, while obese women were less likely to have satisfactory subjective well-being rates.