Fatores Relacionados à Injúria Crônica do Enxerto

Unopar Científica Ciências Biológicas e da Saúde

Endereço:
Rua Marselha, 591 Jardim Piza
Londrina / PR
86041-140
Site: http://revista.unopar.br/biologicaesaude/
Telefone: (43) 3371-7931
ISSN: 15172570
Editor Chefe: [email protected]
Início Publicação: 28/02/1999
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Biologia geral

Fatores Relacionados à Injúria Crônica do Enxerto

Ano: 2012 | Volume: 14 | Número: 3
Autores: C. F. Saturnino, T. F. R. Oliveira, N. G. Vasconcelos, J. S. Agostini
Autor Correspondente: C. F. Saturnino | [email protected]

Palavras-chave: Rejeição de Enxerto, Transplante de Rim, Fatores Imunológicos, Imunossupressores.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A injúria crônica do enxerto (ICE) é também conhecida como nefropatia crônica do enxerto ou rejeição crônica e possui vários fatores em sua gênese. Os fatores relacionados a esta condição podem ser divididos em imunológicos e não-imunológicos, podendo surgir a qualquer momento após o transplante. Considerando que ainda não houve melhorias significativas nas taxas de sobrevida de enxertos renais a longo-prazo, e que muitos dos transplantados acometidos pela ICE não têm ciência de seus fatores desencadeantes, é importante que se tenha maior conhecimento do processo como um todo. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi verificar, por meio de levantamento bibliográfico, os fatores relacionados à injúria crônica do enxerto, suas incidências em transplantados renais e suas possíveis procedências. A pesquisa realizada levou em consideração todos os fatores associados à injúria crônica do enxerto que haviam sido analisados em outros estudos e que possuíam, portanto, alguma relação com esta patologia. Dentre os fatores de risco relacionados com o surgimento da injúria crônica e, consequentemente, com a redução da sobrevida do enxerto, destacam-se episódios de rejeição aguda, baixa compatibilidade HLA entre o doador e receptor, toxicidade dos imunossupressores, lesão de isquemia/reperfusão, hipertensão, entre outros. Diante do exposto, foi possível observar algumas interações nos mecanismos patológicos dos fatores de risco da ICE, onde existe uma espécie de reação em cadeia que leva ao acúmulo de diversas lesões renais e, finalmente, ao desenvolvimento da injúria crônica do enxerto.