O artigo apresenta o contexto da nova ordem global e os efeitos da globalização na realidade específica das favelas do Rio de Janeiro. Aponta indícios de que o modelo socioeconômico atual não caminha em direção ao bemestar das populações mais pobres do planeta, mas opta por uma perspectiva otimista que enxerga a possibilidade da emersão de narrativas alternativas capazes de oferecer às comunidades o direito de voz; tece relações entre teatro/ comunidade e reflete sobre a possibilidade do palco comunitário representar um espaço de expressão capaz de resistir ao pensamento único.