Este texto apresenta comentários quanto à realização da primeira edição de uma feira agroecológica em uma pequena favela localizada nas encostas da Serra da Misericórdia, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Esse precioso espaço de sociabilidade deve ser entendido enquanto uma tática dialógica à sensibilização de questões que atravessam práticas de consumo sustentável protagonizadas por uma “tribo” de relacionamentos: os verdejantes. Fundamentado na etnografia urbana, este relato atravessa a história da constituição da paisagem da cidade, tece comentários sobre um remanescente verde, narra a origem e os medos que atravessam uma comunidade emocional e descreve novas modalidades de consumo