A FELICIDADE EM FOCO – MENSURANDO CONCEITO METAFÍSICO PARA ESTRATÉGIA GOVERNAMENTAL E RECOMENDAÇÕES ORGANIZACIONAIS

Revista de Administração da Universidade Federal de Santa Maria - ReA/UFSM

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ISSN: 19834659
Editor Chefe: Clandia Maffini Gomes
Início Publicação: 31/03/2008
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Administração

A FELICIDADE EM FOCO – MENSURANDO CONCEITO METAFÍSICO PARA ESTRATÉGIA GOVERNAMENTAL E RECOMENDAÇÕES ORGANIZACIONAIS

Ano: 2010 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: M. B. Carvalho, C. A. Gonçalves, D. J. Pardini
Autor Correspondente: M. B. Carvalho | [email protected]

Palavras-chave: Mensuração da Felicidade; Qualidade de Vida; Competitividade; Sustentabilidade; Inovação; Desempenho Social e Econômico

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Para Aristóteles, a Felicidade seria a razão última da vida. Pesquisadores demonstraram que ela está
positivamente correlacionada com a criatividade e produtividade. Portanto, o tema possui relevância para os
indivíduos e as organizações. O Princípio da Utilidade de Bentham (1789) propunha que cada ação dos
indivíduos deveria ser julgada pela sua contribuição final à Felicidade, positiva ou negativa. Daí a questão
deste estudo: conceitos organizacionais (ex: Inovação, Competitividade, Sustentabilidade, Qualidade de
Vida), tão frequentes na literatura técnica sobre administração nas últimas duas décadas, são “úteis” para a
Felicidade? E, consequentemente, para os indivíduos e para as próprias organizações? Este trabalho propõe
um modelo de relacionamento desses conceitos, cuja análise respondeu afirmativamente a essa questão. A
proposta de Hume (1741) e Bentham, para que administradores públicos considerem a Felicidade como
referência ao estabelecerem sua estratégia de governo seria, então, muito atual.



Resumo Inglês:

For Aristotle, Happiness should be ultimate reason for life. Researchers have demonstrated that
Happiness is positively correlated with creativity and productivity. So, the subject is relevant for each one as
well as for organizations. Bentham’s Utility Principle proposed that each people action should be judged
according its final contribution to Happiness, whether positive or negative. Now the question of this work
arises: are the organizational concepts (e.g.: Innovation, Competitiveness, Sustainability, Quality of Life), so
frequent in administration technical literature, “useful” for Happiness? Are they “useful” for people as well as
for organizations? The analysis of an interrelationship model proposed, covering such concepts, has positively
answered this question. Hume (1741) and Bentham’s proposal, in which administrators should take Happiness
in account when establishing their government strategy, is very actual