Este trabalho refere-se a algumas questões de comunicação que permeiam a conformação dos espaços urbanos brasileiros, desde sua descoberta anunciada pela Carta de Pero Vaz de Caminha em 1500, passando pelas recomendações dos governantes portugueses até os nossos dias, permeada pelo anafalbetismo de grande parte da população brasileira e mudança do paradigma da moradia rural pela urbana, no início do século XXI, e o surgimento de favelas e ocupações de áreas de risco. A continuidade das invasões em grandes áreas urbanas desocupadas denota a necessidade de maior comunicação entre a população e as políticas públicas urbanas. Mesmo com oportunidades e meios tecnológicos de troca de informações, faz-se necessário o aprimoramento das comunicações e legislação urbanística, para melhor atender os interesses da sociedade mais carente de mudanças estruturais e suas implicações na (re) produção de formas de espacialidades advindas das práticas arcaicas no espaço urbano brasileiro.
This paper refers to some communication issues that permeate the conformation of Brazilian urban spaces, since its discovery announced by letter of Pero Vaz de Caminha in 1500, through the recommendations of the Portuguese rulers until our days, permeated by the illiteracy of much the Brazilian population and change the paradigm of rural housing for urban, early in the twentyfirst century , and the emergence of slums and occupations of risk areas . The continuity of invasions in large unoccupied urban areas indicates the need for greater communication between the population and the urban public policy. Even with technological opportunities and means of information exchange, it is necessary to improve communication and planning laws, to better serve the interests of society poorer structural changes and their implications for (re) production of forms of spatiality stemming from archaic practices in the Brazilian urban space.