O presente artigo tem por escopo maior apontar em que medida a fenomenologia hermenêutica depreendida da ontologia do pensador alemão Martin Heidegger pode ser apropriada como chave de compreensão fundamental para a dinâmica de sentido de fundo da dimensão religiosa que escapa ao método empírico de abordagem próprio das ciências ônticas das religiões. Para isso, devemos explorar a tese de que a nossa condição essencial de finitude revoga em última instância toda pretensão científica de domínio absoluto do fenômeno religioso reduzido objetivamente a um determinado aspecto entitativo. Com tudo isso, almejamos ainda, por fim, deixar subentendidas a legitimidade e a importância de uma primazia estatutária da filosofia em relação aos demais saberes que compõem o campo das ciências da religião.
O presente artigo tem por escopo maior apontar em que medida a fenomenologia hermenêutica depreendida da ontologia do pensador alemão Martin Heidegger pode ser apropriada como chave de compreensão fundamental para a dinâmica de sentido de fundo da dimensão religiosa que escapa ao método empírico de abordagem próprio das ciências ônticas das religiões. Para isso, devemos explorar a tese de que a nossa condição essencial de finitude revoga em última instância toda pretensão científica de domínio absoluto do fenômeno religioso reduzido objetivamente a um determinado aspecto entitativo. Com tudo isso, almejamos ainda, por fim, deixar subentendidas a legitimidade e a importância de uma primazia estatutária da filosofia em relação aos demais saberes que compõem o campo das ciências da religião.