O que proponho apresentar neste texto é um diálogo com a obra de Armando Corrêa da Silva a partir de dois textos publicados — “Fenomenologia e Geografia†e “A Aparência, o Ser e a Forma†—, além de material inédito que ele me disponibilizou por ocasião de meu ingresso como doutorando em Geografia Humana da Universidade de São Paulo. Inspirado na música, onde um tema pode ser retrabalhado em muitas variações, tomarei alguns textos e os submeterei a variações imaginárias, segundo uma intuição fenomenológica. O que pretendo desvelar é o Ser da Geografia a partir de uma leitura parcial da obra de Armando Corrêa da Silva, centrada em sua ontologia analÃtica. Nela a geografia é definida como ideologia do cotidiano, o ser é tomado como ideia concreta e abstrata. É na singularidade, que se relaciona à particularidade e à universalidade, que o concreto se abre ao existir, como experiência, atividade, reflexão.
What I propose in this paper is to present a dialogue with the work of Armando Correa da Silva from two published texts — “Phenomenology and Geography†and “The Appearance, Being and Form†— in addition to new material he provided me during my time as a doctoral student in Human Geography at the University of São Paulo. Inspired by music, a theme which can be reworked in many variations, I take some texts and will submit them to imaginary variations, from a phenomenological intuition. What I want is unveiling the Being of Geography from a partial reading of the work of Armando Correa da Silva, with focus on your analitic ontology. The geography is defined as the ideology of everyday life, the being is taken both as a concrete and as abstract idea. Is the singularity, that relates the particularity and universality, that the concrete opens to exist, such as experience, activity, reflection.