FERIDAS NO CORPO E NA ALMA: NARRATIVAS DE MULHERES VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA

Revista Interdisciplinar em Saúde - (RIS)

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ISSN: 2358-7490
Editor Chefe: Ankilma Andrade do Nascimento Feitosa
Início Publicação: 06/09/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Multidisciplinar

FERIDAS NO CORPO E NA ALMA: NARRATIVAS DE MULHERES VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA

Ano: 2021 | Volume: 8 | Número: 1
Autores: João Paulo Lopes da Silva, Maria Zélia Araújo.
Autor Correspondente: João Paulo Lopes da Silva | [email protected]

Palavras-chave: Violência Obstétrica; Parto; Saúde Materna.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: identificar as características da violência obstétrica no Brasil a partir de discursos de mulheres na literatura online. Método: Estudo descritivo, exploratório, do tipo revisão integrativa, com abordagem qualitativa, realizado em 07 artigos indexados na LILACS, BDENF, MEDLINE e SciELO, no período de 2010 à 2019. Resultados: Os estudos mostraram que as principais formas de violência são a realização de alguns procedimentos técnicos desnecessários como a manobra de Kristeller, episiotomia sem consentimento, toques vaginais sem o consentimento ou conhecimento da mulher que ocorre permeado de desumanização, negligência e maus tratos, durante e após o parto. Conclusão: A violência obstétrica tem se tornado uma prática comum nos serviços de saúde. É de suma relevância ampliar as discussões acerca das formas violentas de prestar assistência a essa população.



Resumo Inglês:

Objective: To identify as resources of obstetric violence in Brazil from the discourse of women in the online literature. Method: Descriptive, exploratory, integrative review type study with a qualitative approach, carried out on 07 articles indexed in LILACS, BDENF, MEDLINE and SciELO, from 2010 to 2019. Results: Studies on the main forms of violence are the realization of some necessary technical procedures, such as Kristeller's maneuver, episiotomy without consent, vaginal touches without consent or knowledge of the woman that allowed dehumanization, neglect and mistreatment, during and after childbirth. Conclusion: Obstetric violence has become a common practice in health services. It is of relevant importance as discussions about violent forms of assistance to this population.