O artigo discute duas questões relacionadas com os estímulos aos investimentos em ferrovias. A primeira apresenta a rentabilidade e o risco sob o ponto de vista privado das operações das ferrovias em comparação com outros tipos de transporte e os demais setores de atividade no Brasil, no período 2013-2018. As estimativas apontam que as operações das ferrovias têm retorno mais baixo, mas também risco menor do que os outros modos de transporte. A segunda questão se refere aos efeitos diferenciados dos vários modos de transporte sobre o meio ambiente e qualidade de vida, e lança ideias para uma análise social dos projetos, inserindo cálculos econômicos que quantificam as perdas evitadas com a substituição do modo de transporte rodoviário pelo modo de transporte ferroviário.
Este trabalho considera importante que sejam criadas linhas de pesquisa com propostas de reviravolta nos investimentos em infraestrutura, visando a projetos mais sustentáveis e no âmbito da filosofia de baixo carbono, tudo coerente com a atenção maior para o modo de transporte ferroviário, no âmbito da trilogia de eficiências energética-econômica-ambiental com maior adequação e resiliência à tão propalada, mas pouco utilizada sustentabilidade.
The article discusses two issues related to incentives for investments in railways. The first presents the profitability and risk from the private point of view of railroad operations compared to other types of transport and other sectors of activity in Brazil, in the period 2013-2018. Estimates point out that railroad operations have a lower return, but also lower risk than other modes of transport. The second question refers to the different effects of the various modes of transport on the environment and quality of life, and launches ideas for a social analysis of the projects, inserting economic calculations that quantify the losses avoided with the substitution of the road transport mode for the of rail transport.
This work considers it important to create lines of research with proposals to turn around investments in infrastructure, aiming at more sustainable projects and within the scope of the low carbon philosophy, all consistent with greater attention to the mode of rail transport, within the scope of the trilogy. of energy-economic-environmental efficiencies with greater adequacy and resilience to the much-heralded, but little-used sustainability.