A festa como modo de existir e resistir ao lazer colonizado

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ISSN: 2527-2551
Editor Chefe: Gustavo Dias
Início Publicação: 20/06/2017
Periodicidade: Semestral

A festa como modo de existir e resistir ao lazer colonizado

Ano: 2023 | Volume: 20 | Número: 1
Autores: Cristiane Miryam Drumond de Brito, Raquel de Magalhães Borges, Cláudia Franco Monteiro
Autor Correspondente: Cristiane Miryam Drumond de Brito | [email protected]

Palavras-chave: contra colonização, colonização, festa, lazer, coletividade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nessa escrita, nos desafiamos a pensar lazeres contra coloniais, ou a festa, como os entendemos. A primeira ideia que temos é que a festa existe e resiste desde antes da colonização até os dias atuais, e, mesmo com várias tentativas de apagamento, ela estápresente. Circulamos pelo pensamento de Nêgo Bispo, que nos provocou a refletir sobre a festa nas tradições afrodiaspóricas e indígenas e sua resistência em algumas comunidades e, em especial, no grupo cultural Meninas de Sinhá. Tais ideias nos conduziramà superação do lazer, por sua linearidade, e nos aproximaram da circularidade da festa. Nos levou a entender que precisamos (re) criar, (re) apropriar o tempo festivo. Assim, a contra colonização consiste num paradigma urgente a repercutir no campo dos Estudos do Lazer com potencial para acessar fronteiras exaltadas pela diversidade e como caminho para o envolvimento em vivências orgânicas e sensíveis em que circulam saberes e memórias.



Resumo Inglês:

In this writing, we challenge ourselves to think about contracolonizing leisure, or parties, as we understand them. The first idea we have is that the party exists and resists since before colonization until the present day, and, even with several attempts to erase it, it is present. We circulate through Nêgo Bispo’s thoughts, which provoked us to reflect on the party in Afro-diasporic and indigenous traditions and its resistance in some communities and, in particular, in the Cultural Group Meninas de Sinhá. Such ideas led us to overcome leisure, due to its linearity, and brought us closer to the circularity of the party. It led us to understand that we need to (re)create, (re)appropriate festive time. Thus, contracolonizing consists of an urgent paradigm to reverberate in the field of Leisure Studies with the potential to access frontiers exalted by diversity and as a way to engage in organic andsensitive experiences in which knowledge and memories circulate.



Resumo Espanhol:

En este escrito, nos desafiamos a pensar en el ocio o las fiestas contracoloniales, tal como las entendemos. La primera idea que tenemos es que la fiesta existe y resiste desde antes de la colonización hasta el día de hoy y, aun con varios intentos de borrarlo, está presente. Circulamos por el pensamiento de Nêgo Bispo, que nos incitó a reflexionar sobre la fiesta en las tradiciones afrodiaspóricas e indígenas y su resistencia en algunas comunidades y, en particular, en el Grupo Cultural Meninas de Sinhá. Tales ideas nos llevaron a superar el ocio, por su linealidad, y nos acercaron a la circularidad de la fiesta. Nos llevó a entender que necesitamos (re)crear, (re)apropiarnos del tiempo festivo. Así, la contracolonización constituye un paradigma urgente porrepercutir en el campo de los Estudios del Ocio con potencial para acceder a fronteras exaltadas por la diversidad y como forma de entablar experiencias orgánicas y sensibles en las que circulan saberes y memorias.