FETICHISMO DA MERCADORIA E FETICHISMO DA SUBJETIVIDADE: uma análise comparativa na obra de Zigmunt Bauman

Revista Sem Aspas

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ISSN: 2358-4238
Editor Chefe: Carlos Henrique Gileno; José Anderson Santos Cruz
Início Publicação: 27/11/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Multidisciplinar

FETICHISMO DA MERCADORIA E FETICHISMO DA SUBJETIVIDADE: uma análise comparativa na obra de Zigmunt Bauman

Ano: 2012 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Isabella Duarte Pinto MEUCCI
Autor Correspondente: Isabella Duarte Pinto MEUCCI | [email protected]

Palavras-chave: Bauman. Modernidade sólida. Modernidade líquida. Fetichismo da mercadoria. Fetichismo da subjetividade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A obra de Zigmunt Bauman apresenta uma diversidade de temas e abordagens que não se prendem a fronteiras disciplinares na busca da compreensão da complexidade humana. Nesse contexto, os conceitos presentes nas obras mais recentes visam à análise da pós-modernidade, que Bauman prefere chamar de “modernidade líquida”. Em oposição à sua forma anterior, a “modernidade só- lida”, essa nova modernidade tem como principal característica a liquidez nas relações humanas. Permeada pelo consumo, essa sociedade busca a construção de identidades baseadas em relações de compra que tem como pano de fundo a subjetividade. Dessa forma, surge o chamado “fetichismo da subjetividade”, comparado por Bauman ao “fetichismo da mercadoria”, termo anteriormente utilizado por Marx nas análises da incipiente sociedade capitalista. A apropriação desse conceito marxista, nas obras mais recentes de Zigmunt Bauman, será retomada por esse artigo a fi m de que se possa compreender sua contribuição para o entendimento da “modernidade líquida” na qual estamos inseridos.



Resumo Inglês:

Zigmunt Bauman’s work presents a diversity of themes and approaches that does not relate to disciplinary frontiers in the search of understanding human complexity. In this context, the concepts in the most recent books seek analysis of post-modernity, which Bauman prefers to call “liquid modernity”. In contrast with the previous one, “solid modernity”, this new modernity’s main characteristic is the liquidity in human relations. Permeated by consumption, this society seeks to build identities based on relations of purchase that have subjectivity as background. In this way, emerges the “subjectivity fetishism’, which Bauman compares to the“commodity fetishism”, term previously used by Marx in the analysis of the rising capitalism society. The appropriation of this Marxist concept in the latest works of Zigmunt Bauman will be taken up by this article in order to understand its contribution to the comprehension of the “liquid modernity” in which we operate.