Preocupadas com a formação da subjetividade, este artigo procura refletir sobre as práticas
nômades nas experimentações feitas em um Estágio de Docência na disciplina de Arte
Digital do curso de Artes Visuais da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A partir de
uma
selfie
, as estudantes foram instigadas a manipular as fotografias em
softwares
de edição
(como o
Photoshop
) inspiradas pelos processos artísticos da
drag
. Essa proposta parte
de uma abordagem rizomática com o currículo, permitindo que ele seja atravessado por
questões agenciadas pelo seu fora. Assim, trazemos para esta discussão os conceitos de
figurações nômades, uma espécie de mapa político que nos permite entender os processos
de subjetivação contemporâneos, e de rostidade, uma máquina de controle que, pela
formação de um rosto, insere-nos em territórios fechados de experiência. A manipulação
de imagens digitais, para além dos processos coercitivos de controle dos corpos, é usada
em nossa proposta como uma prática de si com capacidade de agenciar movimentações
nômades para a formação de uma subjetividade mais libertária.
Concerned with the formation of subjectivity, this article seeks to reflect on the nomadic
practices in the experiments carried out in a Teaching Internship in the Digital Art discipline
of the Visual Arts course at the State University of Maringá (UEM). From a selfie, the students
were encouraged to manipulate the photographs in editing software (such as Photoshop)
inspired by the artistic processes of drag. This proposal starts from a rhizomatic approach to
the curriculum, allowing it to be crossed by issues brokered by its outside. Thus, we bring to
this discussion the concepts of nomadic figurations, a kind of political map that allows us to
understand the processes of contemporary subjectivation, and faciality, a control machine
that, through the formation of a face, inserts us into closed territories of experience. The
manipulation of digital images, in addition to the coercive processes of body control, is used
in our proposal as a practice of the self with the ability to organize nomadic movements for
the formation of a more libertarian subjectivity.
Preocupadas con la formación de la subjetividad, este artículo busca reflexionar sobre las
prácticas nómadas en los experimentos realizados en una Pasantía Docente en la disciplina
de Arte Digital del curso de Artes Visuales en la Universidad Estadual de Maringá (UEM). A
partir de un
selfie
, las alumnas manipularon las fotografías en un
software
de edición (como
Photoshop
) inspiradas en los procesos artísticos del
drag
. Esta propuesta parte de un abordaje
rizomático del currículo, permitiéndole ser atravesado por cuestiones mediadas por su exterior.
Así, traemos a esta discusión los conceptos de figuraciones nómadas, una especie de mapa
político que nos permite comprender los procesos de subjetivación contemporáneos, y la
rostridad, una máquina de control que, a través de la formación de un rostro, nos inserta en
territorios cerrados de experiencia. La manipulación de imágenes digitales, además de los
procesos coercitivos de control corporal, se utiliza en nuestra propuesta como una práctica del
yo con capacidad de organizar movimientos nómadas para la formación de una subjetividad
más libertaria.