Tendo por metáfora a passagem bíblica do pecado original, intenta-se refletir sobre as utilizações do figurino no teatro de animação em algumas montagens nas quais a pele parece discursar também sobre uma segunda-pele. E a partir dos estudos de Heinrich von Kleist duas possibilidades são analisadas: o figurino como um elo entre o inumano e o humano, e o figurino como um distanciador do humano. Outra discussão se acrescenta: a materialidade da pele e da sobre-pele para produzir a experiência estética como oscilação entre o sentido e o significado.