Filhos afastados de suas famílias: ações e concepções dos profissionais

Polis e Psique

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ISSN: 2238-152X
Editor Chefe: Neuza Guarechi
Início Publicação: 28/02/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Psicologia

Filhos afastados de suas famílias: ações e concepções dos profissionais

Ano: 2012 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Mara Fernanda Córdova, Irme Salete Bonamigo
Autor Correspondente: M. F. Córdova, I. S. Bonamigo | [email protected]

Palavras-chave: Políticas Sociais, Direitos da Criança e do Adolescente, Serviços de Acolhimento.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem como objetivo analisar as ações e concepções de profissionais ligados ao
Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente sobre as famílias que têm os
filhos afastados de sua convivência. Trata-se de relato de pesquisa realizada em uma cidade
do oeste da Santa Catarina, por meio das técnicas de entrevista, de grupo focal e da análise de
documentos produzidos pelos profissionais. Fundamenta-se em noções de Michel Foucault.
Os resultados indicam que o afastamento de crianças e adolescentes de suas famílias tem se
dado com base em um discurso de culpabilização e criminalização da família, considerada
incapaz de bem cuidar de seus filhos, por condições majoritariamente associadas à situação de
pobreza em que vivem. Os profissionais compreendem que essas famílias fizeram escolhas
por modos de vida que não condizem com o esperado socialmente para a
maternidade/paternidade.