Filosofia da práxis, pós-colonialismos e Serviço Social no estudo da América Latina

O Social em Questão

Endereço:
Rua Marquês de São Vicente 225 - Departamento de Serviço Social - Gávea
Rio de Janeiro / RJ
22451-900
Site: http://osocialemquestao.ser.puc-rio.br
Telefone: (21) 9803-8696
ISSN: 1415-1804
Editor Chefe: Rafael Soares Gonçalves
Início Publicação: 01/01/1997
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Filosofia da práxis, pós-colonialismos e Serviço Social no estudo da América Latina

Ano: 2021 | Volume: 24 | Número: 51
Autores: Joelcio Jackson Lima Silva, Telma Cristiane Sasso de Lima, Elídio Alexandre Borges Marque
Autor Correspondente: J.J.L.Silva, T.C.S.Lima, E.A.B.Marque | [email protected]

Palavras-chave: filosofia da práxis, pós-colonialismo, tradutibilidade, Serviço Social.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O ensaio teórico revisa algumas fontes que exploram a corrente de pensamento pós-colonial latino-americano, identificando elementos de influência marxista que permitiriam uma aproximação entre “estudos decoloniais” e “filosofia da práxis gramsciana”. Destacam-se as particularidades interpretativas produzidas sobre a realidade socioeconômica e político-cultural da América Latina, ainda hoje pouco exploradas. Preliminarmente, a categoria da “tradutibilidade” auxilia na síntese crítica pretendida, embora as pesquisas sobre o tema ainda sejam escassas, especialmente no serviço social, pois se for possível ampliar nosso léxico interpretativo de forma orgânica a transformar substantivamente a prática profissional concretizaremos ações mais coerentes às lutas das classes subalternas.



Resumo Inglês:

The essay reviews some sources that explore the Latin American post-colonial current of thought, identifying elements of Marxist influence that would allow an approximation between “decolonial studies” and “gramscian praxis`s philosophy”. They stand out for the interpretative particularities produced on the socioeconomic and political-cultural reality of Latin America, which are still little explored today. Preliminarily, the category of “tradutibility” assists in the desired critical synthesis, although research on the topic is still scarce, especially in social work, because – if it is possible to expand our interpretive lexicon in an organic way to substantially transform professional practice – we will implement actions more consistent with the struggles of the subalterns classes.