Filosofia e História da Arte em tramas esgarçadas

Artcultura

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ISSN: 2178-3845
Editor Chefe: Adalberto Paranhos e Kátia Rodrigues Paranhos
Início Publicação: 28/02/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

Filosofia e História da Arte em tramas esgarçadas

Ano: 2014 | Volume: 16 | Número: 28
Autores: Osvaldo Fontes Filho
Autor Correspondente: Osvaldo Fontes Filho | osvaldo.fontes@unifesp.br

Palavras-chave: história da arte, filosofia, interdisciplinaridade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A historiografia de arte tem sido nos últimos tempos objeto de revisões metodológicas de peso que repensam o estatuto da História como narrativa, descrição ou análise estrutural de um fenômeno. Este estudo tece algumas ponderações sobre o papel da Filosofia no âmbito institucional e intelectual em que uma História Visual, afeita às composições heteróclitas das obras de arte contemporâneas, solicita a interdisciplinaridade como modo preferencial de integração de contextos culturais antagônicos, anacrônicos ou heterotópicos.Na infindável trama dos enunciados voltados aos fatos da visualidade, o pensamento especulativo — a sobretudo aquele de extração francesa, com Georges Didi-Huberman e Jacques Rancière, entre outros — parece particularmente propenso a assumir questões de metodologia historiográfica suscitadas por uma arte conectada ao bazar contemporâneo do grande continuum das formas metamórficas.



Resumo Inglês:

Historiography of art has lately undergone considerable methodological revisions in order to rethink the status of history as narrative, description or structural analysis of phenomena. This text reflects on the role of philosophy in the institutional and intellectual context in which a Visual History, accustomed to heteroclitic compositions of contemporary art, evokes interdisciplinarity as its preferred mode of integration of antagonistic, anachronistic or heterotopian cultural contexts. Among endless theories concerning visuality, speculative thought — especially French, with Georges DidiHuberman and Jacques Rancière, among others — seems particularly prone to tackle issues of historiographical methodology raised by a by an art connected to contemporary continuum of metamorphic forms.