A FILOSOFIA E OS LIMITES DO SENTIDO: A QUESTÃO DO CONHECIMENTO DO REAL EM BERGSON

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ISSN: 2176-9389
Editor Chefe: Luiz Carlos Sureki
Início Publicação: 31/12/1973
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Filosofia

A FILOSOFIA E OS LIMITES DO SENTIDO: A QUESTÃO DO CONHECIMENTO DO REAL EM BERGSON

Ano: 2024 | Volume: 51 | Número: 160
Autores: Evaldo Silva Pereira Sampaio
Autor Correspondente: Evaldo Silva Pereira Sampaio | [email protected]

Palavras-chave: Sabedoria. Intuição. Filosofia da linguagem. Reviravolta linguís­tica. Henri Bergson

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Trata-se aqui de pensar a teoria da linguagem de Bergson como um re­curso de seu método intuitivo. Embora ele jamais tenha elaborado explicitamente uma filosofia da linguagem, as reflexões sobre como as palavras se entrelaçam aos nossos pensamentos e à maneira como conhecemos o real perpassam diversos momentos de sua obra, ao ponto dele definir a tarefa da Metafísica (isto é, da Filosofia) como uma tentativa de se ir além dos símbolos. Apesar do esforço exe­gético a ser aqui desenvolvido para apresentar a concepção bergsoniana quanto à linguagem, a pretensão é sobretudo sistemática pelo contraponto desta com as teses da chamada reviravolta linguística (lingustic turn). Assim, mesmo que obliquamente, ao me interrogar o que a teoria da linguagem de Bergson nos diz acerca do conhecimento do real e, por conseguinte, da natureza da própria Filosofia, estarei também me questionando quanto ao estatuto da contemporâ­nea crítica da linguagem. Meu objetivo é enfim mostrar que a discussão sobre a filosofia e os limites da linguagem é menos uma questão teórica do que uma decisão fundamental quanto à procura pela sabedoria.