Compondo estudo detalhado sobre discriminação racial na abordagem policial, este artigo tem por objetivo verificar emque medida a cor da pele constitui fator de suspeição, bem como identificar se os policiais têm a percepção da práticado racismo institucional. Para tanto, foi montado um banco de dados a partir da aplicação de questionários e da análisede boletins de ocorrências de sete unidades da Polícia Militar de Pernambuco. Como resultado, verificou-se que 65,05%dos profissionais percebem que os pretos e pardos são priorizados nas abordagens, o que corrobora as percepções dosalunos do Curso de Formação de Oficiais e do Curso de Formação de Soldados, com 76,9% e 74%, respectivamente.