FIMOSE CONGÊNITA EM CÃO: RELATO DE CASO

Uningá Review

Endereço:
Rodovia PR-317 - 6114 - Parque Industrial 200
Maringá / PR
87035510
Site: http://revista.uninga.br/index.php/uningareviews/about
Telefone: (44) 3033-5009
ISSN: 2178-2571
Editor Chefe: Isaac Romani
Início Publicação: 01/01/2010
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Multidisciplinar

FIMOSE CONGÊNITA EM CÃO: RELATO DE CASO

Ano: 2021 | Volume: 36 | Número: Não se aplica
Autores: Juliana de Carvalho Parra, Guilherme Camargo Gallo, Leonardo Martins Leal
Autor Correspondente: Guilherme Camargo Gallo | [email protected]

Palavras-chave: Balanopostite, postioplastia, prepúcio.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A fimose é uma condição rara em cães, caracterizando-se pela inabilidade de exteriorização do pênis do interior do prepúcio, resultando em desconforto para os animais acometidos. Essa enfermidade pode ser congênita ou adquirida, secundária a processos inflamatórios, neoplásicos, lacerações e cicatrizações. A complicação mais comum da fimose é a balanopostite. Objetivou-se relatar o caso de fimose em um filhote canino, atendido na clínica veterinária Uningá. O cão de dois meses de idade, sem raça definida, apresentava aumento de volume prepucial, polaciúria, disúria e dor na manipulação do prepúcio. Não foram evidenciadas alterações nos exames hematológicos. O animal em questão foi submetido à exame ultrassonográfico para descartar outras possíveis causas de fimose como neoplasias, por exemplo. O paciente foi encaminhado para procedimento de postioplastia e orquiectomia eletiva. Concluímos que a fimose em cães é uma condição rara, porém apresenta bom prognóstico a curto e médio prazo, desde que a intervenção cirúrgica seja realizada da maneira correta.



Resumo Inglês:

Phimosis is a rare condition in dogs, characterized by the inability to externalize the penis from inside the foreskin, resulting in discomfort for the affected animals. This disease can be congenital or acquired, secondary to inflammatory, neoplastic, lacerations and scarring. The most common complication of phimosis is balanoposthitis. The objective was to report the case of phimosis in a canine puppy, seen at the veterinary clinic Uningá. The 2-month-old dog, SRD, presented an increase in foreskin volume, polyuria, dysuria and pain in the manipulation of the foreskin. There were no changes in hematological tests. The animal in question was submitted to an ultrasound examination to rule out other possible causes of phimosis, such as neoplasms, for example. The patient was referred for a postioplasty and elective orchiectomy procedure. We conclude that phimosis in dogs is a rare condition, but it has a good prognosis in the short and medium terms, as long as the surgical intervention is performed correctly.