Saber como o fogo irá se comportar durante um incêndio florestal é de fundamental importância a fim de aprimorar e desenvolver atividades de prevenção e combate. Desde a década de 1940, modelos matemáticos para estimar o comportamento do fogo têm sido desenvolvidos no mundo inteiro, entretanto, nenhum deles, até hoje, teve sua eficiência avaliada em plantações comerciais de eucalipto no Brasil nem, tampouco, em outras vegetações encontradas no país. Este estudo tem por objetivo verificar a eficiência do modelo de propagação do fogo superficial de Rothermel (1972), do modelo de comprimento das chamas de Byram (1959) e das equações de velocidade de propagação e comprimento das chamas baseadas nas tabelas de McArthur (1962). Para tal, 105 queimas laboratoriais foram realizadas e seus resultados comparados com os valores estimados pelos modelos testados. O modelo de Rothermel e de Byram previram melhor que o de McArthur, no entanto, todos eles subestimaram as variáveis do comportamento do fogo analisadas e seus valores foram significativamente diferente dos valores experimentais.
Knowing how a wildfire will behave is extremely important in order to assist in fire suppression and prevention operations. Since the 1940’s mathematical models to estimate how the fire will behave have been developed worldwide, however, none of them, until now, had their efficiency tested in Brazilian commercial eucalypt plantations nor in other vegetation types in the country. This study aims to verify the accuracy of the Rothermel (1972) fire spread model, the Byram (1959) flame length model, and the fire spread and length equations derived from the McArthur (1962) control burn meters. To meet these objectives, 105 experimental laboratory fires were done and their results compared with the predicted values from the models tested. The Rothermel and Byram models predicted better than McArthur’s, nevertheless, all of them underestimated the fire behavior aspects evaluated and were statistically different from the experimental data.