As Floristas e o Sacolão: reflexão sobre o consumo de flores no direto do campo da avenida beira mar norte, Florianópolis

Cadernos NAUI

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ISSN: 2358-2448
Editor Chefe: Alicia Norma González de Castells
Início Publicação: 01/08/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Arquitetura e urbanismo, Área de Estudo: Museologia

As Floristas e o Sacolão: reflexão sobre o consumo de flores no direto do campo da avenida beira mar norte, Florianópolis

Ano: 2013 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: Rose Mary Gerber
Autor Correspondente: Rose Mary Gerber | [email protected]

Palavras-chave: Antropologia Urbana, Consumo, Direto do Campo, Flores

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O urbano se firma de forma gradativa como objeto de interesse da antropologia. Ponderando que urbano e rural se aproximam, se afastam e se entrecruzam continuamente, minha proposta é tecer algumas considerações a partir do Direto do Campo2 como espaço de consumo pelos citadinos de Florianópolis, capital de Santa Catarina, Sul do Brasil. Entre os muitos produtos ofertados no Direto do Campo, escolhi me deter no consumo de flores. Para tanto, entrevistei duas floristas3 e três clientes, entre outubro e dezembro de 2009, visando a problematizar algumas questões que dizem respeito a conceituar a flor como mercadoria. Considerei aspectos como o gosto e as motivações para o consumo da mercadoria flor. Ao mesmo tempo em que vem ocorrendo um processo de renovação e reinvenção do Direto do Campo na adequação às exigências sanitárias de higienização e assepsia dos ambientes que oferecem produtos de origem vegetal e animal, as floristas conseguiram ampliar seu “campo de possibilidades” à medida que criaram, teceram e mantêm uma clientela que foi se fidelizando no decorrer do tempo.