Este artigo analisa as orações em hipotaxe e parataxe no livro Sargento Getúlio, de João Ubaldo Ribeiro. Parte-se da hipótese de que a combinação sintática contribui para os efeitos de sentido e para a construção da identidade do narrador. A pesquisa pautou-se na perspectiva funcionalista de Neves (2011), que considera a sintaxe um recurso pontencializador dos aspectos discursivos e pragmáticos do texto. Os resultados mostram que a parataxe imprime ao texto um movimento mais rápido, enquanto a hipotaxe imprime um ritmo um mais lento.