FOLGA ORGANIZACIONAL NO PROCESSO DE GESTÃO DO ORÇAMENTO: UM ESTUDO NO SENAC DE SANTA CATARINA

Read

Endereço:
Rua Washington Luiz, 855 - 2° andar
PORTO ALEGRE / RS
0
Site: http://www.seer.ufrgs.br/read
Telefone: (51) 3308-3823
ISSN: 14132311
Editor Chefe: Luis Felipe Nascimento
Início Publicação: 31/12/1994
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Administração

FOLGA ORGANIZACIONAL NO PROCESSO DE GESTÃO DO ORÇAMENTO: UM ESTUDO NO SENAC DE SANTA CATARINA

Ano: 2013 | Volume: 19 | Número: 2
Autores: Ilse Maria Beuren, Paulo Wienhage
Autor Correspondente: Ilse Maria Beuren | [email protected]

Palavras-chave: Folga organizacional; Folga orçamentária; Gestão do orçamento; Gestores das Unidades Operativas; SENAC/SC.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A folga organizacional no processo orçamentário tem recebido atenção de pesquisadores e
gestores em vista de possíveis conflitos de interesses entre principal e agente. Neste sentido, o
estudo objetiva identificar a propensão de criar folga organizacional no processo de gestão do
orçamento pelos Gestores das Unidades de Negócios do SENAC de Santa Catarina. Pesquisa
descritiva, com abordagem quantitativa, foi realizada por meio de uma survey. A população
da pesquisa compreende os 21 Gestores das Unidades Operativas do SENAC de Santa
Catarina. Um questionário foi encaminhado no mês de julho de 2010, sendo que a amostra
constitui-se dos 15 respondentes da pesquisa. O instrumento de coleta de dados consistiu de
um questionário traduzido da pesquisa de Onsi (1973), composto por 42 questões fechadas,
envolvendo escala Likert, com fatores de oito dimensões da prática da gestão do orçamento,
focalizando a folga orçamentária. Os dados foram importados para o software estatístico
SPSS versão 13, para fins de análise dos elementos de folga por meio de estatística descritiva,
do Alfa de Cronbach e da técnica de análise fatorial. Os resultados do estudo indicam que os
gestores têm propensão para criar folga em seus orçamentos, apesar do SENAC não
remunerar seus gestores com base nos resultados, o que por si só deveria ser um fator que não
motiva a criação de folga orçamentária. Diferente da pesquisa realizada por Onsi (1973), no
SENAC os motivos para a criação de folga orçamentária decorrem do interesse dos gestores
em apresentar desempenho superior em relação ao previsto no orçamento.