Força de reação do solo como subsídio para prescrição de exercícios aquáticos: estudo de caso

Fisioterapia Em Movimento

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ISSN: 19805918
Editor Chefe: Auristela Duarte Lima Moser
Início Publicação: 31/12/1988
Periodicidade: Trimestral

Força de reação do solo como subsídio para prescrição de exercícios aquáticos: estudo de caso

Ano: 2010 | Volume: 23 | Número: 2
Autores: Alessandro Haupenthal, Caroline Ruschel, Marcel Hubert, Heiliane de Brito Fontana, Helio Roesler
Autor Correspondente: Alessandro Haupenthal | [email protected]

Palavras-chave: Biomecânica, Hidroginástica, Corrida, Caminhada, Salto.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Comparar a componente vertical da força de reação do solo nos exercícios de caminhada,
corrida com deslocamento, corrida estacionária e salto vertical, realizados em ambiente aquático em
diferentes níveis de imersão. Método: Participou deste estudo de caso um sujeito do sexo masculino
(27 anos, 1,80 m e 84,3 kg). Utilizou-se para a coleta de dados uma plataforma subaquática de força
posicionada no fundo de uma piscina térmica. O sujeito realizou 30 tentativas válidas de cada exercício,
imerso nos níveis do processo xifoide e do quadril. Os dados foram analisados com a utilização da
estatística descritiva, teste “t” de Student para amostras pareadas e ANOVA, para medidas repetidas
(p < 0,05). Resultados: Os valores máximos da força para os níveis do processo xifoide e do quadril
(em % do peso corporal do sujeito) foram de, respectivamente: 39% e 48% para a caminhada; 138% e 156% para a corrida com deslocamento; 139% e 202% para a corrida estacionária; 194% e
195% para a propulsão no salto; e 222% e 387%, para a aterrissagem no salto. Conclusão: Ao variar
o tipo de exercício podemos realizar um aumento de carga gradual, desde a caminhada no nível do
processo xifoide até o salto no nível do quadril. Para tanto, deve ser analisado o objetivo do trabalho
a ser realizado para a escolha do exercício correto, com o aumento da carga sendo realizado não
somente pela diminuição do nível de imersão, como também pelo tipo e pela velocidade/cadência
do exercício executado.



Resumo Inglês:

To compare the vertical component of the ground reaction force in the exercises of walking, running,
stationary running and vertical jump in the water, performed in different levels of immersion. Methods: This case
study was conducted with one subject (male, 27 years, 1,80 m and 84,3 kg). An underwater force plate was used
for data collection, placed at the bottom of a thermal swimming pool. The subject performed 30 valid passages for
each exercise in two immersion levels: xiphoid process and hip. Data were analyzed through descriptive statistics,
Student’s “t” test for paired samples and ANOVA for repeated measures (p < 0,05). Results: The maximum values
of force in the xiphoid process and hip levels (in % of body weight) were, respectively: 39% and 48% for walking;
138% and 156% for running; 139% and 202% for stationary running; 194% and 195% for the propulsion phase
of jumping; and 222% and 387% for the landing phase of jumping. Conclusion: When varying the type of exercise
we can gradually increase the load, from walking in the xiphoid process immersion level to jumping in the hip
immersion level. In order to choose the correct exercise we have to consider the objectives of the treatment/training
program, increasing the load not only by decreasing the immersion level but also by the choice of the exercise type
and the velocity/ rhythm of execution.