Formação de classes de respostas, resistência à mudança e terapia comportamental infantil

Perspectivas em Análise do Comportamento

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ISSN: 2177-3548
Editor Chefe: Ricardo Corrêa Martone
Início Publicação: 31/12/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Psicologia

Formação de classes de respostas, resistência à mudança e terapia comportamental infantil

Ano: 2010 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Jaíde Aparecida Gomes Regra
Autor Correspondente: Jaíde Aparecida Gomes Regra | [email protected]

Palavras-chave: classes de respostas, resistência à mudança, equivalência de estímulos, terapia comportamental infantil

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Compreender o processo de formação de classes de respostas pode auxiliar na análise
do comportamento complexo. A resistência à mudança dificulta o trabalho do terapeuta
comportamental. Identificar variáveis que favorecem o desdobramento de classes de respostas
é um desafio para o analista do comportamento. O objetivo do presente trabalho é identificar
variáveis relevantes que dificultam a formação de nova classe de resposta e intervenções que
alterem as classes de respostas pré-estabelecidas. Estudos recentes mostram dificuldades na
aquisição de nova classe de resposta quando outra classe já tenha sido anteriormente estabelecida.
É importante considerar tanto a aversividade dos estímulos presentes na formação
da nova classe de resposta como a sobreposição do comportamento operante e respondente.
A análise de amostras de interações entre terapeuta e criança mostra pequenas mudanças de
respostas verbais. A intervenção pretendeu desdobrar uma classe de resposta em duas classes
menores. Ao identificar novas classes de respostas e suas consequências, a criança pode alterar
a classe de resposta anterior. Esta análise sugere que as alterações ocorridas nas classes de
respostas resistentes possam ter a função de expor a criança a novas contingências.



Resumo Inglês:

Understanding the process of response classes formation may help in the complex
behavior analysis. The resistance to change hampers the behavioral therapist work.
Identify variables that help the response classes unfolding is a challenge for the behavior’s analyst.
The aim of this study is to identify relevant variables that increase difficulties to the new
response class formation and interventions that modify the pre-established response classes.
Recent studies show difficulties in acquiring new response classes when another class has
been previously established. It is important to consider the aversive stimuli present in the new
response class formation as well as the superposition of the operant and respondent behavior.
The analysis of interactions samples between therapist and child shows small changes in
the verbal responses. The intervention pretended to unfold a response class into two smaller
classes. By identifying new classes of responses and their consequences, the child can change
the previous response class. This analysis suggests that the changes occurred in the resistant
response classes may have the function of exposing the child to new contingencies.