A formação de professores (as) e o uso das tecnologias da informação e da comunicação: um olhar antropofágico e intercultural

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ISSN: 15162982
Editor Chefe: Mariana
Início Publicação: 31/05/1997
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação

A formação de professores (as) e o uso das tecnologias da informação e da comunicação: um olhar antropofágico e intercultural

Ano: 2011 | Volume: 14 | Número: 1
Autores: Ivete Souza da Silva
Autor Correspondente: Ivete Souza da Silva | [email protected]

Palavras-chave: Formação de Professores(as), Tecnologias da Informação e da Comunicação, Intercultura, Antropofagia Cultural Brasileira.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo resulta de pesquisas que são desenvolvidas há mais ou menos seis anos, objetivando contribuir teórica e epistemologicamente com a formação de professores(ras) de maneira geral e, em especial no que se refere ao uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs), por meio dos pressupostos filosóficos contidos na Antropofagia Cultural Brasileira (ACB). O uso das TCIs na educação constitui-se em um desafio para a formação de professores(as), sendo estas, muitas vezes, entendida como concorrentes da prática pedagógica, e não como um instrumento enriquecedor para a construção da mesma. As tecnologias, em especial as TCIs fazem parte de forma mais frequente na vida das pessoas. A educação de maneira geral, e a formação de professores(as) em particular, não podem ficar alheias a essas mudanças, devendo utilizá-las como recurso para mediar à construção do processo de ensino/aprendizagem. A ACB, propõe à formação de professores(as) pensar a construção de suas práticas educativas de forma contextualizada e articulada com seu tempo, buscando a construção de uma educação intercultural (FLEURI, 2005). Uma educação que considere a diversidade presente no espaço educativo, valorizando as diferentes culturas saberes e fazeres para a construção de suas práticas. Tal proposta está em acordo com o que sugere o educador Paulo Freire (1983), ao defender uma educação dialógica em que, tanto educador quanto educando se reconheçam como parte do processo educativo, sujeitos transformadores da sociedade.